O Parlamento Europeu é o único órgão da União Europeia eleito por sufrágio universal directo. Os deputados eleitos hoje têm um mandato de cinco anos e representam todos os cidadãos da UE. A maioria política eleita irá determinar a legislação europeia que vai desde as liberdades cívicas ao mercado interno.

Foi enorme a abstenção. Os que se abstiveram, negaram-se a fazer opções políticas. É democrática esta visão passiva de quem optou por não ir às urnas expressar a sua vontade. Não participaram na votação, por isso não escolheram e não têm que se queixar de quem foi escolhido. Mostraram total desinteresse, ao invés de discordância.

Não obstante outras leituras, os abstencionistas não são os desalentados da política, os que não se revêem no actual sistema ou os protestadores. Na abstenção, além destes, estão incluídos os que não foram reduzidos nos cadernos eleitorais, os seniores asilados, doentes, os indigentes, os…, os… e até aqueles milhares que tiveram de emigrar apressadamente nos últimos anos.

Houve alguns votos em branco que podem indicar uma vontade de se demarcar das propostas eleitorais. Votos em branco não são considerados na contagem da votação.

Também se entregaram alguns votos nulos. Quem os depositou pode não ter tido a intenção expressa de votar de forma nula ou, então, depositou voluntariamente um boletim de voto nulo para expressar oposição aos candidatos e programas apresentados. Estes boletins não podem ser considerados para efeitos de eleição.

Em Portugal postas de parte as sondagens, contados os votos, ganhou o Partido Socialista. Ganhou porque pediu mais votos. Ganhou porque teve mais votos.

MAÇÂO VOTOU

Partidos	Amend	Cardigo	Carvoei	Envend	União	Ortiga	Total
PS	95	76	83	181	583	100	1118
PND	4	3	1	9	20	2	39
MPT	21	20	9	35	108	20	213
MAS	0	4	1	1	6	2	14
PAN	2	18	1	2	26	2	51
POUS	1	3	0	0	6	0	10
PTP	7	2	3	4	11	2	29
Livre	1	5	2	4	22	4	38
BE	3	6	7	10	70	4	100
PPV	4	3	0	1	6	0	14
PDA	2	0	1	0	5	3	11
PNR	1	1	0	1	3	1	7
MRPP	1	2	2	6	25	3	39
CDU	8	6	11	25	122	19	191
PSD/CDS	117	311	108	140	456	68	1200
PPM	3	2	1	2	8	6	26
Nulos	12	26	11	22	69	17	157
Brancos	10	19	13	13	90	7	152
Abstenção	44,40	49,3	55,9	50,9	48,07	50,9	49,50

Como vem sendo hábito, a CDU aplicou todas as suas forças a tentar 'colar' o PS à maioria PSD/CDS-PP. Envergonhadamente manifestou "toda a confiança" no seu eleitorado e amedrontadamente pediu mais mandatos ao Parlamento Europeu.

Por outro lado, a coligação PSD/CDS, base do actual governo, durante a campanha mais não fez que atirar-se ao Partido Socialista, aos seus actuais e antigos dirigentes.

Apesar de tudo as sondagens confirmam ao PS uma vitória ligeira, obtendo 34% das intenções de voto, mais quatro pontos percentuais do que a coligação PSD/CDS.

ISTO INCOMODA, CAUSA PÂNICO E PODE ATÉ PROVOCAR INSÓNIAS A TODOS OS NOSSOS ADVERSÁRIOS.

Nós também não estamos descansados. Não podemos deliciar-nos com "cânticos de sereia". Não nos vamos acomodar ao que se vai dizendo. Temos que nos juntar e votar em massa no PS. Outros países da Europa irão votar nos vários socialismos europeus.

TODOS JUNTOS VAMOS MUDAR DE RUMO EM PORTUGAL E NA EUROPA. 

VÃO OU NÃO ENCERRAR SERVIÇOS DE FINANÇAS NO INTERIOR DO PAÍS?

O Governo esconde-se até às eleições europeias e pôs em "banho-maria" o plano para "encolher" o fisco encerrando repartições de finanças em todo o país.

Depois de ter anunciado que iria encerrar 50% das repartições finanças, 25% até ao final de Março de 2014 e as restantes até final de Maio, vem agora dizer que pode não ser bem assim, sem afirmar como será então.

No centro desta indecisão, de fecha ou não fecha Repartições de Finanças, concentrações de serviços, fusões das tesourarias com os serviços de cobrança das autarquias e da Segurança Social e outras directrizes propostas pelo Executivo e inscritas no PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central), está a previsão de dispensa de cerca de dois mil funcionários tributários em todo o país.

O documento contém informação de que a redução de funcionários atingirá cerca de 1/3 do número actual, calculado em seis mil.

Mais doloroso para todos, será a extinção de serviços locais. Está em marcha mais uma fase de decapitação da máquina do estado.

Está a caminho a mudança que todos anseiam.

As reformas de que tantos falaram, não são, nem nunca foram, acções de desenvolvimento ou de melhoria das condições de vida dos portugueses. O seu único móbil foi somente criar medidas para disponibilizar mão-de-obra excedentária disposta a vender-se barata. O objectivo de empobrecimento, vai sendo atingido e nunca se destinou a ser transitório. É preciso pagar a crise, pagamos. É claro que pagamos. Vamos pagar tudo no dia 25 de Maio.

VAMOS FAZER UM DEPÓSITO EM URNA.

ESTÃO PROMETIDAS NOVAS SUBIDAS DE IMPOSTOS

O Primeiro Ministro declara que caso o Tribunal Constitucional chumbe a tentativa de aumento de impostos só para alguns, irá aumentar impostos a todos.

Não tendo efectuado as reformas que poderia e deveria ter feito (veja-se a utilidade desta maioria) de modo a diminuir a despesa de forma permanente e tornar atractivo o investimento, o governo vai substituindo uns impostos por outros. Continuam os cidadãos e a economia a pagar a factura da incapacidade, laxismo e inércia de um governo em deficit de governação.

O anúncio de novos impostos destina-se unicamente, para além de condicionar o Tribunal Constitucional e de dividir portugueses uns contra os outros.

Até hoje, Passos Coelho e os seus acompanhantes, nada mais fizeram do que aumentar impostos. Há coisas que ainda espantam.

ENCERRA OU NÃO O TRIBUNAL DA COMARCA DE MAÇÃO?

Continua o diálogo de surdos e alguns mudos sobre a aplicação da reforma do mapa judiciário nesta região. Em causa está o previsto desmantelamento da rede de tribunais e o esvaziamento de competências de âmbito criminal e civil dos tribunais da região do Médio Tejo. Esta reorganização do mapa judiciário não tem em conta as especificidades do território, nomeadamente no que respeita à falta de mobilidade ou à fraca capacidade financeira das populações.

Pelo lado dos surdos está a Ministra da Justiça que apesar de ter reafirmado "… a total disponibilidade e abertura do Ministério da justiça para prosseguir o processo de diálogo encetado há meses… " e ainda que " … será dada sequência a todos os pedidos de audiência ou reunião, visando o máximo aperfeiçoamento da respectiva redacção final…", continua a não ouvir os representantes das populações.

Pelo lado dos mudos estão os representantes das populações mais prejudicadas que talvez tentem passar a mensagem através de gestos sistematizados para captação visual, linguagem entendível por surdos, não conseguem que aqueles que não querem ouvir os entendam.

Quem nada está a perceber desta falta de diálogo e pouca transparência no processo, são os cidadãos do Médio Tejo que lamentam a falta de justiça no “Caso da Justiça”.

A Feira de Oportunidades revelou a perda de mais uma “oportunidade” para a organização e «colaboradores».

Por razões que talvez sejam explicáveis, foi alterado, reduzido ou ocultado o nome do local de realização do evento, Pavilhão Prof. José Maia Marques.

É uma forma estranha de “puxar pelo que é nosso”.

Foi apresentado o Plano Estratégico de Desenvolvimento 2014-2020 – Plano e Modelo de Governação.

De seguida, teve lugar a Cerimónia de Tomada de Posse do Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal. Este órgão tem a sua constituição prevista no regime jurídico das autarquias locais, estabelecido pela Lei n.º 75/2013 de 12 de Setembro. Está definido como órgão consultivo de carácter estratégico e de promoção da articulação e desenvolvimento das intervenções de base territorial e é constituído por representantes de instituições, entidades e organizações com relevância e intervenção no domínio dos interesses intermunicipais. Integram o Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal (CEDI): C. Hospitalar do MT, Ass. de Centros de Saúde do MT, DG Estabelecimentos Escolares, IEFP, IPTomar, EP Gustave Eiffel, EPD Rural de Abrantes, INSIGNARE, IAPMEI , NERSANT, TAGUSVALLEY, CTIC, CICFloresta, IS Social, União das IPSS, CCDRLVT, DRAP LVT, ICNF, IPDJ, Turismo de Portugal, DG Património, Convento de Cristo, Associação Cultural Materiais Diversos,  ANP Civil, PSP, GNR, Exército Português, ADIRN, PINHAL MAIOR,  TAGUS, ACE, ACIS, ACISO e ACITOFEBA, PEGOP, MITSUBISHI, RENOVA, EMEF, CAIMA, Rodoviária do Tejo, IBM Portugal, CCDRC.

É esta a figura do RANKING europeu. 

Muito deste resultado foi criado nas secretarias onde um chefe “Durão” vai dando a ideia que manda e é capaz de influir.

1ª de Maio – Dia do Trabalhador

Foi em 1886 que se realizou pela primeira vez, uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA.

Três anos mais tarde, a Internacional Socialista reunida em Paris decidiu convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. No 1º de Maio de 1891, uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Este acontecimento serviu para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais. 

Em Abril de 1919 o senado francês ratifica a jornada de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado.

Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.

Dia do Trabalhador em Portugal

Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução dos cravos) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura “Salazarista”, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia.

O Dia Mundial dos Trabalhadores é hoje comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pelas centrais sindicais.

Dia do Trabalhador em Mação

Foi com grande entusiasmo que se comemorou o “promero” em 1974. Começou a medo pois os integrantes na iniciativa estavam receosos e desconfiados. Depois foi um dia de alegria e festejos, com muitos maçanicos a saborearem a liberdade.

Hoje é apenas feriado.

(Um facto: Os EUA negaram até hoje, reconhecer a data como sendo o Dia do Trabalhador)